segunda-feira, 6 de junho de 2016

6º Ano - Tesouros da Mesopotâmia: os relevos de Khorsabad








Nas nossas aulas nós vimos que os reis das cidades-Estado mesopotâmicas controlavam todas as atividades, sejam elas religiosas, políticas, econômicas ou administrativas. Todos esses reis procuraram causar em seus súditos e povos dominados uma impressão de autoridade, força e poder utilizando vários símbolos na forma de pinturas, esculturas e também na arquitetura. A arquitetura mesopotâmica, imponente e grandiosa, refletia todo o poder do Estado e do seu rei. 


Um dos exemplos da utilização destes símbolos pelos reis mesopotâmicos são os relevos que adornavam o palácio do rei Sargão I, que ficava em Dur Sharrukin, hoje Khorsabad, no Iraque. Nesses relevos o rei era representado na forma de uma figura de um enorme touro alado de 3,3 m de altura com cabeça humana. 





Os impressionantes relevos e restos do palácio do rei Sargão estão expostos no Museu do Louvre, em Paris. 





Neste vídeo do youtube, você pode ter um pouco da noção da grandiosidade e beleza desses relevos.





6º Ano - O Código de Hamurabi





O Código de Hamurabi é um conjunto de leis criadas na Mesopotâmia pelo rei babilônico Hamurabi, por volta do século XVIII a.C.


O objetivo principal do Código era unificar todo o reino babilônico através de um conjunto de leis comuns. Para isso, o rei Hamurabi mandou espalhar cópias deste código em várias regiões do reino.

E como eram essas cópias? Já vimos em sala que os mesopotâmicos inventaram a escrita cuneiforme, que era uma forma de escrita feita em rochas ou blocos de argila. Pois as 281 leis do  Código de Hamurabi foram talhadas em caracteres cuneiformes numa rocha de diorito (estela). Essas leis determinavam regras e punições para todos os eventos da vida cotidiana: relações familiares, comércio, construção civil, agricultura, pecuária, entre outros.




Baseada na lei de Talião - "olho por olho, dente por dente" - as leis do Código determinavam uma punição para cada ato fora da lei, que era proporcional ao crime cometido. 



Algumas leis do Código de Hamurabi:

- Se alguém enganar a outrem, difamando esta pessoa, e este outrem não puder provar, então aquele que enganou deverá ser condenado à morte.
- Se uma pessoa roubar a propriedade de um templo ou corte, ele será condenado à morte e também aquele que receber o produto do roubo deverá ser igualmente condenado à morte.
- Se uma pessoa roubar o filho menor de outra, o ladrão deverá ser condenado à morte.
- Se uma pessoa arrombar uma casa, deverá ser condenado à morte na parte da frente do local do arrombamento e ser enterrado.
- Se uma pessoa deixar entrar água, e esta alagar as plantações do vizinho, ele deverá pagar 10 gur de cereais por cada 10 gan de terra.
- Se um homem tomar uma mulher como esposa, mas não tiver relações com ela, esta mulher não será considerada esposa deste homem.
- Se um homem adotar uma criança e der seu nome a ela como filho, criando-o, este filho quando crescer não poderá ser reclamado por outra pessoa.




Em 1901, uma das cópias com o Código foi encontrado por cientistas na região do atual Irã. Atualmente ela se encontra no Museu do Louvre, em Paris. 

6º Ano - Tesouros da Mesopotâmia: a cidade da Babilônia






O mundo em que vivemos nasceu na Mesopotâmia, há mais de 3.000 anos atrás. Início das primeiras cidades do mundo, a "terra entre rios" é o local de nascimento da escrita, das leis codificadas, do planejamento urbano, do comércio de longa distância e da construção de grandes impérios.






A Babilônia é uma das cidades mais importantes da Antiguidade. Sua localização é assinalada atualmente por uma região de ruínas a leste do rio Eufrates, a 90 km ao sul de Bagdá, no Iraque. A cidade foi a capital do Império Babilônico durante os milênios II e I a.C.  

A antiga cidade da Babilônia, no reinado de Nabucodonosor II, era uma maravilha aos olhos dos viajantes. "Além do tamanho - escreveu o historiador grego Heródoto, em 450 a.C - a Babilônia ultrapassa em esplendor qualquer cidade do mundo conhecida até hoje". 



Foi no reinado de Nabucodonosor que a Babilônia atingiu seu apogeu. O rei protegeu sua capital, Babilônia, com linhas de muralhas e um muro entre os rios Tigre e Eufrates, além de um imenso lago artificial que também protegia a cidade. 

Nabucodonosor também impulsionou o desenvolvimento arquitetônico com luxuosos palácios para os funcionários públicos.

Entre as obras que embelezaram a Babilônia e que ficaram particularmente famosas, estão os Jardins Suspensos da Babilônia   (terraços jardinados construídos em pátios elevados sustentados sobre colunas) e o zigurate de Marduk, um enorme templo que homenageava o deus com o mesmo nome. 

Jardins suspensos



Jardins suspensos

Zigurate de Marduk

Uma das mais belas construções de Nabucodonosor é o Portal de Ishtar. Construído com azulejos azuis brilhantes e portanto faixas de baixo relevo ilustrando dragões e leões, o portal homenageava a deusa do amor e da fertilidade. É o oitavo portal da cidade da Babilônia e através dele corria o Caminho de Procissão, lineado por paredes cobertas por leões em tijolos de vidro.


Portal de Ishtar


Caminho da procissão

Caminho da procissão



Caminho da procissão


Este vídeo do Youtube, utilizando informações históricas e arqueológicas e também uma certa liberdade artística, reconstrói as maravilhas de uma das cidades mais belas da antiga Mesopotâmia. Vale a pensa assistir.






CRÉDITOS DAS IMAGENS: As imagens apresentadas nest post foram criadas para a exposição "Mesopotâmia: inventando nosso mundo", do Museu Real de Ontário, Canadá. Elas podem ser encontradas no site http://www.kadingirra.com/index.html.

6º Ano - Dica de Vídeo: A Mesopotâmia


Vídeo da série " Grandes Civilizações"

Mesopotâmia - Parte 1





Mesopotâmia - Parte 2


6º Ano - Mesopotâmia: terra entre rios (2ª edição)




Segue uma nova edição ampliada do material sobre os povos da Mesopotâmia.