quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O índio na fotografia brasileira

 
 
 
 
O site povosindigenas. com é resultado de uma pesquisa contemplada com o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, da Funarte: “Iconografia fotográfica dos povos indígenas do Brasil”.
 
O que já está no ar é uma parte do que Leonardo Wen, que foi fotógrafo da Folha de S. Paulo entre 2006 e 2010, levantou, com imagens desde a primeira metade do século XIX. Há outros conjuntos que estarão em breve no ar, e ele promete continuar o mapeamento. 

Façam uma visita ao site, vocês vão gostar!
 
 
 


 


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Eu tenho uma porção de coisas grandes para conquistar... e não posso ficar aí parado!



Bom dia!
Uma nova semana começando, fim do ano letivo chegando na reta final...
 

A música de Raul Seixas, Ouro de Tolo, foi escrita em 1970, período da ditadura militar no Brasil.
 
Ouro de tolo é o nome que se dava na Idade Média às promessas de falsos alquimistas. Transpondo a ideia para a década de 1970, Raul Seixas reduz a nada as aspirações da classe média que apoiou o chamado "milagre econômico" da ditadura: a euforia regada pela estabilidade social do cidadão respeitável e por uma visão religiosa conformista era simplesmente um “ouro de tolo”.
 

Os versos da música descrevem o cidadão que segue os valores da sociedade e o típico burguês da época, que pensava ser vitorioso por possuir certo prestígio social e bens materiais, tais como: uma boa casa, um carro zero quilômetro e um emprego de destaque. Ao mesmo tempo, o autor lembra que esse momento de satisfação é um período de ilusão - uma "piada muito perigosa" - o que pode ser comprovado se consideramos os fatos históricos: o "milagre econômico "foi financiado pelos EUA e outros países, e isso, de certa forma, se voltaria negativamente para o Brasil e a ausência de liberdade e de democracia, características da ditadura militar.
 

 
No trecho - "Eu devia estar contente/ Por ter conseguido tudo o que eu quis/ Mas confesso abestalhado/ Que estou decepcionado.../ Porque foi tão fácil conseguir/ E agora me pergunto "e daí"?/ Eu tenho uma porção de coisas grandes para conquistar/ E eu não posso ficar aí parado..." - o autor se insere  no enredo dizendo que não pode ficar parado, alertando os ouvintes da música de que também não devem ficar parados; ao contrário, devem lutar por coisas que vão além dos bens materiais e do conforto. Propõe aos cidadãos que eles devem lutar pelo desenvolvimento humano, pela liberdade e pela democracia, enfim, sugere que as pessoas conquistem a verdadeira cidadania.
 
E você: o que tem conquistado até o momento? O que pretende conquistar ao longo da sua vida? Que valores você considera importante? O que você considera mais relevante: ser ou ter?
 
 
Boas reflexões e uma boa semana para todos!