sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Tesouros da Mesopotâmia: o Portal de Ishtar








Foi no reinado do rei Nabucodonosor II que a Babilônia atingiu todo o seu esplendor. Este rei governou por 42 anos o Segundo Império Babilônico. Para proteger sua cidade, a Babilônia, Nabucodonosor mandou construir grandes muralhas ao seu redor. E o Portal de Isthar era a principal porta de entrada da cidade. O portal era dedicado à deusa Ishtar, deusa do amor e da fertilidade, e foi considerado uma das mais importantes obras arquitetônicas construídas pelo rei.




O portal tinha um longo corredor decorado com azulejos azuis, cobertos por dragões e leões dourados. A extrema beleza e riqueza dos detalhes artísticos elevaram o Portal de Ishtar ao status de uma das maiores maravilhas do mundo antigo. Ele era um dos portões que constituíam a beleza arquitetônica da Babilônia. 






Assim como toda a Babilônia, o Portal de Ishtar foi coberto pela areia. No início do século XX, suas fundações e tijolos vitrificados foram descobertos por pesquisadores e foi restaurado. Hoje ele encontra-se exposto no Pergamon Museu, em Berlim, na Alemanha.

Tesouros da Mesopotâmia: os relevos de Khorsabad







Nas nossas aulas nós vimos que os reis das cidades-Estado mesopotâmicas controlavam todas as atividades, sejam elas religiosas, políticas, econômicas ou administrativas. Todos esses reis procuraram causar em seus súditos e povos dominados uma impressão de autoridade, força e poder utilizando vários símbolos na forma de pinturas, esculturas e também na arquitetura. A arquitetura mesopotâmica, imponente e grandiosa, refletia todo o poder do Estado e do seu rei. 

Um dos exemplos da utilização destes símbolos pelos reis mesopotâmicos são os relevos que adornavam o palácio do rei Sargão I, que ficava em Dur Sharrukin, hoje Khorsabad, no Iraque. Nesses relevos o rei era representado na forma de uma figura de um enorme touro alado de 3,3 m de altura com cabeça humana. 




Os impressionantes relevos e restos do palácio do rei Sargão estão expostos no Museu do Louvre, em Paris. 







Neste vídeo do youtube, você pode ter um pouco da noção da grandiosidade e beleza desses relevos.



quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Webquest - Rugendas e Debret: Retratos da escravidão no Brasil







Segue o endereço da Webquest com a atividade a ser realizada pela turma 1802.
Lembrem-se que a atividade é uma das avaliações do 4º Bimestre e deverá ser entregue, impreterivelmente, no dia 07 de novembro.


http://www.webquestfacil.com.br/webquest.php?wq=11623


Bom trabalho!

terça-feira, 14 de outubro de 2014

6º ano - Atividade avaliativa - Mesopotâmia




Especialmente para os alunos que faltaram na 6ª feira, seguem as questões para serem respondida e entregues na próxima aula - dia 17/10.

As questões podem ser respondidas com base nas aulas, no caderno, no blog e com ajuda do vídeo que assistimos em sala.
Para quem estiver com dificuldade de localizar o vídeo, aqui vai novamente.



Lembrando que a tarefa vale nota para o 4º Bimestre!! 

Questões:

1. Qual o significado da palavra Mesopotâmia?
2. Quais os principais rios da Mesopotâmia? Por que eles foram importantes para o desenvolvimento desta civilização?
3. Quais atividades possibilitaram os primeiros homens deixarem de serem nômades e se tornarem sedentários?
4. Como surgiu o comércio?
5. Qual é o nome da escrita mesopotâmica?
6. Qual a importância da invenção da escrita?
7. Como o rei Sargão se tornou o primeiro imperador da História?
8. A religião dos mesopotâmicos era monoteísta ou politeísta? Justifique sua resposta.
9. Quais as descobertas dos mesopotâmicos que nos acompanham até hoje?
10. O que era o Código de Hamurabi? Qual a sua importância?

O Código de Hamurabi




Rei Hamurabi recebendo de Shamash, o deus Sol, as leis do Código que levou seu nome.
Imagem retirada da internet. 



O Código de Hamurabi é um conjunto de leis criadas na Mesopotâmia pelo rei babilônico Hamurabi, por volta do século XVIII a.C.

O objetivo principal do Código era unificar todo o reino babilônico através de um conjunto de leis comuns. Para isso, o rei Hamurabi mandou espalhar cópias deste código em várias regiões do reino.

E como eram essas cópias? Já vimos em sala que os mesopotâmicos inventaram a escrita cuneiforme, que era uma forma de escrita feita em rochas ou blocos de argila. Pois as 281 leis do  Código de Hamurabi foram talhadas em caracteres cuneiformes numa rocha de diorito (estela). Essas leis determinavam regras e punições para todos os eventos da vida cotidiana: relações familiares, comércio, construção civil, agricultura, pecuária, entre outros.

Baseada na lei de Talião - "olho por olho, dente por dente" - as leis do Código determinavam uma punição para cada ato fora da lei, que era proporcional ao crime cometido. 


Detalhes da estela de diorito com as leis escritas em caracteres cuneiformes.
Imagem retirada da internet.

Algumas leis do Código de Hamurabi:

- Se alguém enganar a outrem, difamando esta pessoa, e este outrem não puder provar, então aquele que enganou deverá ser condenado à morte.
- Se uma pessoa roubar a propriedade de um templo ou corte, ele será condenado à morte e também aquele que receber o produto do roubo deverá ser igualmente condenado à morte.
- Se uma pessoa roubar o filho menor de outra, o ladrão deverá ser condenado à morte.
- Se uma pessoa arrombar uma casa, deverá ser condenado à morte na parte da frente do local do arrombamento e ser enterrado.
- Se uma pessoa deixar entrar água, e esta alagar as plantações do vizinho, ele deverá pagar 10 gur de cereais por cada 10 gan de terra.
- Se um homem tomar uma mulher como esposa, mas não tiver relações com ela, esta mulher não será considerada esposa deste homem.
- Se um homem adotar uma criança e der seu nome a ela como filho, criando-o, este filho quando crescer não poderá ser reclamado por outra pessoa.

Em 1901, uma das cópias com o Código foi encontrado por cientistas na região do atual Irã. Atualmente ela se encontra no Museu do Louvre, em Paris. 


Estela de diorito onde está inscrito o Código de Hamurabi. A estela está disponível para visitação no Museu do Louvre, em Paris.
Imagem retirada da internet.


A Corte portuguesa no Brasil