Segue o vídeo que assistimos em sala para falarmos sobre o processo de desenvolvimento do feudalismo.
Pontos importante que podemos destacar a partir do vídeo e da aula:
1 - Com a regionalização do poder e a criação de uma poderosa nobreza foram dados os passos decisivos para o surgimento do feudalismo, como de fato ocorreu após a morte de Carlos Magno, em 814;
2 - O Feudo não se resumia às áreas de plantio e de pastagens dos animais. Era uma unidade que englobava todas as terras do senhor, na qual existiam a agricultura, a pecuária, as moradias etc. O feudo deveria ser autossuficiente e era por meio dele que se media o poder do senhor feudal;
3 - A sociedade feudal se organizou em estamentos ou ordens, camadas sociais predeterminadas, conforme o papel desempenhado por seus membros na sociedade;
4 - Os camponeses eram a maioria da população na época feudal e viviam nas terras dos senhores feudais: trocavam o trabalho por moradia e proteção militar. Estavam presos à terra e cuidavam da agricultura e da pecuária (camponeses), do trabalho doméstico e da confecção dos objetos de trabalho.
5 - Os Clérigos tinham origem na nobreza. Cuidavam da vida religiosa e dos interesses da Igreja. Eram responsáveis pelo ensino e por guardar os documentos escritos. Administravam catedrais, mosteiros e todos os aspectos da vida cotidiana dos fiéis como nascimentos, mortes, batizados, casamentos e testamentos. Estabeleciam a relação entre os homens e Deus.
6 - Numa época de muitas disputas por terra, cabia aos homens da nobreza a função guerreira. Ser cavaleiro era objetivo de todos os jovens nobres, pois significava prestigio, poder e a certeza de que mais terras garantiriam a continuidade do poderio de sua família. O poder dos nobres era proporcional ao tamanho de suas terras e ao número de vassalos sob seu comando nas batalhas. Era dever dos nobres defender militarmente o feudo, a fé cristã, administrar as propriedades, o trabalho dos camponeses e a produção;
7 - Um senhor mais poderoso (suserano) podia dar parte de sua terra, bens materiais (um castelo, por exemplo), ou ter o direito de cobrar imposto a outro nobre menos poderoso (vassalo) que, a partir daí, lhe jurava fidelidade e proteção. Esse nobre podia conceder parte de suas propriedades a outro nobre, criando, assim, uma relação de reciprocidade. Quando havia uma guerra, o suserano, então, podia, contar com seus vassalos. Os vassalos, por sua vez, podiam ser suseranos em outras relações de reciprocidade.
Os Carolíngios - 1ª Parte
Os Carolíngios - 2ª Parte