quarta-feira, 15 de abril de 2020

Dica de leitura - O cortiço (Aluisio Azevedo)

http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/cortico.pdf



O Cortiço é um romance do escritor brasileiro Aluísio de Azevedo. Foi publicado em 1890 e faz parte do movimento naturalista do Brasil. Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo foi um escritor, diplomata, caricaturista e jornalista brasileiro nascido em São Luís do Maranhão. Ele dá início ao Naturalismo na literatura brasileira ao publicar o romance O Mulato em 1881, no qual revela ser abolicionista. Foi membro da Academia Brasileira de Letras.

A obra retrata a vida das pessoas simples em um cortiço (habitação coletiva) do Rio de Janeiro. O período em que a ação acontece não está definido, sabemos apenas que ocorre no Rio de Janeiro do século XIX. O livro resgata o drama da transição do trabalho escravo para o trabalho livre. João Romão, personagem principal, aproveita o momento, como outros capitalistas em ascensão, para submeter os trabalhadores e especialmente os ex-escravos a um outro tipo de dominação, igualmente dramática. O rapaz português que dormia em uma esteira com travesseiro composto de um saco de estopa cheio de palha tornou-se taverneiro, proprietário do cortiço e da pedreira. Assim, o romance reflete o crescimento urbano do seu tempo, o nascimento de uma nova burguesia que convivia, lado a lado, com a pobreza absoluta.
Aluísio Azevedo descreve nas entrelinhas de sua obra sobre o trabalho imigrante, a formação dos cortiços e o formato das relações sociais na época da recente abolição da escravatura, dos manifestos republicanos e da Proclamação da República Brasileira. Ele apresenta ainda detalhes precisos da forma em que ricos e pobres se organizavam de maneira familiar e como eram os seus costumes e as suas culturas.
A obra está sob domínio público, quer dizer, pode ser utilizada e reproduzida sem nenhum tipo de autorização. Você pode então, baixar o livro e ler quando e onde quiser!

Boa leitura!
Obs: Clique na imagem acima para ter acesso ao livro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário