A mitologia asteca era repleta de deuses e deusas, pois a religião deste povo era politeísta. Os astecas costumavam fazer rituais de sacrifícios humanos e de animais para agradar ou acalmar seus deuses. Os deuses tinham forma humana misturada com animais e estavam diretamente ligados às forças da natureza e aos sentimentos humanos.
Qeutzalcoatl era considerada uma das divindades mais antigas da América Central. Seu nome significa Serpente Emplumada. Essa mistura de ave com serpente se explica, segundo o simbolismo ameríndio, como sendo união das forças telúricas (a serpente) e das forças celestiais.
Quetzalcoatl era tido como um deus civilizador, inventor das artes da escrita e dos calendários, considerado patrono dos artífices, e apresentava-se ornamentado com as penas da ave quetzal. Sobre a cabeça, portava também um gorro cônico feito de pele de jaguar, trazendo na parte posterior um penacho de penas negras e rubras. No rosto tinha uma máscara vermelha de ave, lembrando a sua outra encarnação de Ehécatl, o deus do vento, enquanto nas mãos trazia um incensário e uma bolsa para o copal (resina utilizada para a elaboração do incenso). Finalmente, no peito, trazia o Peitoral do Vento, sob a forma de uma concha mágica - a mesma que utilizou no episódio do furto dos ossos.
Para saber um pouco mais sobre esse poderoso e importante deus da mitologia asteca, assista o vídeo Confronto dos Deuses - A História de Quetzalcoatl.
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